Um pedacinho do Espírito Santo

AltoRioNovo.svg.png
Localização de Alto Rio Novo no Espírito Santo. Localização do ES no Brasil
Fonte do mapa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alto_Rio_Novo. Acesso em 17 ago 2017

      
      Veja informações atualizadas sobre o município em IBGE Cidades@ 
      (http://cod.ibge.gov.br/54V)

C 1 - Popriedade no Córrego Jequitibá (1988)

C 2 - Propriedade 9 km acima de Alto Rio Novo, próximo a rodovia Laurindo Barbosa (década de 90)

C 3 - Propriedade no Córrego São Paulo (Fevereiro de 1996)

C 4 - Propriedade no Córrego São Paulo (Janeiro de 2003)

C 5 - Propriedade no Córrego Beija-Flor (2005)

C 6 - Propriedade no Córrego Beija-Flor (2005)
C 7 - Trevo que dá acesso a Campo Alegre, entrada do Córrego Boa Vista (setembro, 2017)
C 8 - Córrego Paraíso: Encruzilhada que vai para a propriedade da Srª Adriana A Oliveira (setembro, 2017) 
C 9 - Córrego Paraíso: propriedade do senhor Nicodemos de Oliveira (setembro de 2017)
C 10 - Córrego Paraíso: reserva florestal na propriedade do Sr. Antônio Monteiro
C 11 - Córrego Paraíso: lavoura de café do Srº Carlos Nóia (setembro de 2017)
C 12 - Córrego Água Limpa/Brechó (setembro de 2017)

C 13 - Córrego Água Limpa/Brechó (setembro de 2017)

   C 1 - Cedida por Antônio Araujo (Conseguida pelo estudante Yuri Batista da Silva Costa).
      C 2 - Cedida por Selimar Lugon (Mãe da estudante Juliana Lugon Giles).
      C 3 e 4 - Cedidas por Geraldo Costa de Souza (Conseguidas pela estudante Daniara Vieira da Silva).
      C 5 e 6 - Cedidas por Dalira Ferreira Martins (Conseguidas pela estudante Deziana Ferreira de Lima).
      C 7 - Cedida por Pedro Miller (Conseguida pela estudante Raama Miller).
      C 8, 9, 10 e 11 -  Obtidas pelas estudantes Mariane e Emanueli.
      C 12 e 13 - Obtidas pelo estudante Edivam.
    
    Vamos conhecer melhor as comunidades do nosso município?

     1.    Em que comunidade você mora (ou escolheu para pesquisar)?
     Sobre a comunidade, investigue:
2.    Qual a origem do nome?
3.    Como ela se formou historicamente? Quais foram as primeiras famílias?
4.    Qual o número de famílias e de moradores aproximado?
5.    Como são as moradias?
6.    Quais são as formas de lazer?
7.    Existe saneamento básico (água encanada, esgoto, etc)? Descreva.
8.    Há coleta de lixo? Se sim, como ela é realizada? Se não, o que é feito com o lixo?
9.     Há energia elétrica em todas as residências?  Descreva.
10. Há serviço de transporte? Se sim, como é ofertado? Se não, como as pessoas se locomovem?
11.  Há sinal de telefone e internet? Quais são os principais meios de comunicação utilizados?
12. Há associação de moradores, sindicatos e movimentos sociais? Como eles são organizam?
13. Quem são as principais lideranças da comunidade?
14.  Quais as principais fontes de renda dos moradores?
15.  Quais os principais produtos cultivados na agricultura? Há utilização de agrotóxico? O que as pessoas pensam sobre isso? Há cultivos de alimentos sem veneno?
16. Que animais são criados?
17. Quais são os principais hábitos e costumes? Quais são as tradições?
18. Há áreas de vegetação nativa? Descreva.
19.  Qual a situação dos rios e das nascentes? Caso tenha problemas relativos a falta de água, como a comunidade vem lidando com eles?
20. Quais os principais problemas ambientais?

Obs: Sistematize a sua pesquisa em um texto descritivo-analítico e poste nos comentários. 
Se identifique ao final do texto.

Comentários

  1. Córrego Paraíso


    Muitos moradores acreditam que o nome do Córrego se deve a uma herança que tinha na comunidade. Quando começou a ser povoado, o Córrego Paraíso tinha cerca de cinco famílias, dentre elas a família Faria. Atualmente habitam o local aproximadamente 80 famílias, totalizando cerca de 400 pessoas, que moram, em sua maioria, em casas de alvenaria, com pisos de cerâmica e em bom estado de construção/conservação. Todas as moradias possuem energia elétrica, devido ao Projeto Luz para Todos, do Governo Federal. O principal meio de comunicação é o telefone celular por meio de antenas, já que poucos moradores têm acesso à internet.

    O saneamento básico na comunidade ainda carece de alguns progressos, pois o esgoto não recebe tratamento e é destinado às fossas. Também não ocorre a coleta do lixo, o que faz com que a maioria dos moradores opte por queimá-lo. A água que abastece as residências vem de minas, cacimbas ou poços artesianos. As nascentes, apesar de não terem suas matas ciliares preservadas, fornecem água suficiente para abastecer as propriedades. A comunidade ainda não sofreu com a falta de água, mesmo nos longos períodos de estiagem.

    O Córrego não dispõe de transporte coletivo. Os moradores se locomovem através de moto ou carro. Aqueles que não possuem veículo próprio costumam se deslocar de carona ou, até mesmo, a pé, mas há ônibus escolar que leva os estudantes diariamente para a escola no centro do Município.

    A agropecuária é a principal fonte de renda dos moradores. O principal produto agrícola cultivado é o café, mas encontram-se, também, outras plantações, dentre elas, de hortaliças e de pimenta-do-reino. A utilização de agrotóxicos ocorre principalmente nas lavouras de café. O veneno geralmente é usado para combater muitas pragas que não deixam os grãos crescerem. Entretanto, o cultivo orgânico já é realidade para algumas famílias realizam o plantio de hortaliças. Em relação a pecuária, destacam-se a criação de bovinos, suínos e galináceos. Além disso, muitas famílias também estimam animais domésticos, como gatos e cachorros.

    Dentre os principais problemas ambientais da comunidade, destacam-se as queimadas que os agricultores fazem nos pastos, pois além de poluírem o ar atmosférico, ao longo do tempo elas tornam o solo pobre em nutrientes e propenso a erosão.

    Um costume da comunidade é cada um ficar em sua casa. Normalmente cada família tem seu próprio meio de diversão em suas residências. Não existe associação ou líder na comunidade, porém muitos moradores são vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, localizado na sede de Alto Rio Novo.



    Estudantes: Emanueli Maria Dias Pereira & Mariane Martins de Oliveira

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    1. Excelente pesquisa. Parabéns pelo empenho!
      Sugiro que conversem com os moradores que vocês têm mais proximidade sobre a importância da preservação das matas ciliares e sobre os impactos negativos das queimadas e do uso de agrotóxicos.

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    2. Parabéns pela pesquisa e pela apresentação dos processos/resultados do que conseguiram produzir junto aos moradores. O conhecimento e as reflexões sobre o ambiente que nos cerca pode contribuir significativamente para a transformação da própria realidade. Continuem desenvolvendo estudos e pesquisas locais a fim de valorizar, conhecer e intervir nos problemas que afetam a comunidade onde vivem.

      Grande abraço!
      Miriã

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  2. CÓRREGO BOA VISTA

    O Córrego Boa Vista está localizado na entrada do “trevo de Campo Alegre”. A comunidade é pequena e possui aproximadamente 60 famílias, totalizando cerca de 200 moradores. Uma das primeiras famílias que habitaram essas terras foi a família Miller (o senhor Marcos Miller). Não se sabe ao certo a origem do nome comunidade, mas os moradores acreditam que essa denominação se deu ao fato de que quando os primeiros habitantes aqui chegaram havia uma bela vista do lugar, onde, atualmente, fica o Centro do nosso município.

    As moradias são comuns, as casas tradicionais. Algumas delas possuem saneamento básico outras já não têm rede de esgoto apropriada e o esgoto é jogado no córrego. Todas as casas têm energia elétrica, mas somente em algumas há um bom sinal de telefone ou internet, por isso alguns moradores têm dificuldades na comunicação. No Córrego existe serviço de coleta de lixo. Uma vez por semana o caminhão passa coletando o lixo e também uma vez por semana passa o caminhão da reciclagem, por isso não há motivo nenhum para os moradores jogarem lixo nos lotes ou nas estradas.

    Por ser uma população bem tradicional, a maioria das pessoas têm o costume de acordar bem cedo, almoçar e jantar cedo e, consequentemente, dormir cedo. Esse é o único costume que as famílias ainda seguem e têm em comum. As formas de lazer variam em cada família, algumas gostam de sair, mas outras preferem ficar em casa.

    Não há serviço de transporte coletivo no Córrego. Cada morador se organiza como pode quando precisa sair. Alguns têm carro ou moto, outros, bicicleta. Os que não possuem automóvel vão caminhando até o Centro, já que a distância do Córrego até a sede do município é pequena.

    A comunidade não dispõe de nenhum tipo de liderança, sindicado ou associação. Os produtores são associados à cooperativa da cidade, a COOABRIEL. A maioria dos moradores tira sua renda da lavoura de café. Quando não está no período da safra, alguns trabalham em outras atividades. Grande parte dos produtores utiliza agrotóxicos na produção e isso é um grande problema, já que o veneno causa sérios danos ao meio ambiente.

    A maior parte da criação de animais que se pode notar aqui é de porcos e galinhas, esses são os comuns por aqui. Também têm animais domésticos como cachorro, gato e ate coelhos.

    Ainda existem varias áreas de vegetação nativa. Em diversas partes do Córrego pode-se observar reservas com árvores bem antigas que estão preservadas. Com a falta de chuva, os alguns rios secaram e as represas diminuíram, mas algumas nascentes e rios ainda estão conservados. Mesmo com algumas reservas mantidas, de vez enquanto, alguns moradores praticam queimadas.

    Apesar de alguns problemas, sobretudo de ordem ambiental, o Córrego Boa Vista é um lugar tranquilo e muito bom para viver.

    Estudantes: Raama Honorio Barros Miller & Gheysela Prudente da Cruz

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    1. Parabéns pela pesquisa.
      Espero que todos os moradores do Córrego separem o lixo para a reciclagem!

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    2. A pesquisa evidenciada por meio do relato mostra importantes informações sobre a comunidade de vocês: aspectos históricos, culturais, econômicos, sociais e ambientais. Essa visão a respeito do contexto em que vivemos é extremamente importante para conhecermos melhor nossos problemas e também as potencialidades do lugar onde residimos. Parabéns pelo trabalho realizado!

      Grande abraço!
      Miriã

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  3. VILA PALMERINO (SÃO LOURENÇO)

    O distrito denominado Vila Palmerino começou a se constituir historicamente por volta de 1989. O local recebia, primeiramente, o nome de São Lourenço, devido a forte devoção ao santo escolhido para ser padroeiro da vila. Depois de algum tempo, segundo relatos dos moradores, a professora Maria Rodrigues de Freitas sugeriu que mudasse o nome para Palmerino, não se sabe o porquê, mas o nome foi mudado. Houve tentativas, por parte dos moradores, de retornar com o nome antigo do local, mas todas fracassaram.

    Algumas das primeiras famílias que chegaram a comunidade foram: Laia, Braga e Alcântara. Atualmente se registram aproximadamente 250 casas, totalizando cerca de 500 a 600 moradores no distrito. As condições das moradias são boas. Todas as residências possuem energia elétrica e água encanada, mas é importante ressaltar que essa água não possui tratamento adequado.
    Na questão da distribuição de água, a vila é abastecida pela água de uma represa, sem tratamento, mas o sistema de abastecimento e tratamento de água encontra-se em desenvolvimento, com a construção de uma barragem. No que diz respeito ao saneamento, a vila não possui uma rede de esgoto, portanto o esgoto é lançado a céu aberto no rio, o que se torna um problema ambiental, pois o rio se encontra muito poluído e com volume de água reduzido.
    Em relação ao lixo, o distrito possui coleta. Há um caminhão que realiza a coleta duas vezes por semana. No entanto, o lixo em alguns locais é queimado.
    Quanto à comunicação, o principal meio utilizado é o telefone. A vila conta com uma torre de sinal telefônico 3G, facilitando, assim, o acesso telefonia móvel. No que se refere a locomoção, os moradores utilizam táxis e conduções próprias.

    A renda da maioria dos moradores vem da agricultura familiar, do trabalho na roça com as lavouras de café e com o eucalipto, outros retiram suas rendas dos pequenos comércios e há aqueles que saem e vão para a cidade trabalhar.
    Os principais produtos cultivados na agricultura são o café e as hortaliças, tanto para o consumo próprio, quanto para a comercialização. Há, também, plantios de eucalipto. Os agricultores buscam utilizar adubos orgânicos, mas muitos ainda acreditam que não há alternativa mais eficiente para o controle de pragas que o uso de pesticidas. Isso é lastimável, pois o veneno agride muito o ambiente e pode causar sérios danos a saúde. Quanto aos animais se tem a criação de gado de corte e leiteiro e também de suínos.
    O distrito, assim como os córregos vizinhos, possui algumas associações, os associados se reúnem com seus presidentes, que ali residem, para acertarem documentos e discutir assuntos necessários. Dentre as associações, uma que se destaca é a de produção de roupas íntimas e outros produtos. Além disso, algumas pessoas são associadas ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alto Rio Novo.
    Não há muitas formas de lazer. Existe um campo de futebol, onde muitos jovens jogam bola, principalmente nos finais de semana e uma praça, onde algumas pessoas, na maioria idosos, conversam e jogam tranquilamente baralho. O distrito possui várias igrejas e as pessoas costumam ir aos domingos para os cultos e celebrações, além de celebrarem as festas religiosas durante todo ano.
    Em relação à natureza, há várias áreas de vegetação nativa, com algumas matas que se localizam em topos de morros ou nas lajes de pedras na chegada do distrito. A maioria das nascentes está preservadas e possue matas ciliares, já o rio, como dito antes, encontra-se precisando de cuidados. Outro problema ambiental encontrado é a ausência de vegetação nas encostas dos morros, uma vez que já ocorreram deslizamentos provocados pela forte chuva em 2013, que deixou o local devastado.


    Estudantes: Milena Roberta de Oliveira & Juliana Lugon Giles

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    1. A pesquisa de vocês ficou ótima!
      Trouxeram muitas informações sobre o Distrito!

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    2. Expresso minha alegria em ler o texto referente ao Distrito Vila Palmerino, pois atuei como pedagoga na Escola Municipal desse distrito em 2007. Lembro-me de como as pessoas dessa comunidade são acolhedoras e agradáveis.

      A pequisa evidencia aspectos importantes da história desse distrito, bem como desafios a serem enfrentados para a melhoria da qualidade de vida da comunidade. Parabéns pelo trabalho!

      Grande abraço!
      Miriã

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  4. CÓRREGO BEIJA-FLOR (ASSENTAMENTO)

    O córrego Beija-flor foi uma das primeiras comunidades de Alto Rio Novo a ser povoada pelos desbravadores que vieram de Minas pela Serra da Cangalha. Seu primeiro nome foi Córrego dos Infernos, devido ao grande número de mortes que acontecia na comunidade. Quem mudou essa nomenclatura foi o Sr. João Felipe.

    Um dos primeiros moradores do Córrego foi Francisco Lemes. Ao longo do tempo foi chegando mais moradores, como Artur Gonçalves, Amadel Francisco, Braulino Cirilo, Cirio Ireneu Miller, Antonio Marciano, João Felipe, Alceu de Freitas, entre outros.

    Atualmente, moram cerca de 55 famílias no Córrego. Essas famílias vivem basicamente de agropecuária: colheita de café, cultivo de frutas, plantação de eucalipto, cultivo de algumas verduras e a criação de aves, de bois e de porcos, tanto para o consumo próprio, quanto para a comercialização.

    Há doze anos que o assentamento tem energia elétrica. Antes poucas casas tinham eletricidade. Com a chegada da energia elétrica também veio o sinal de telefone e de internet.

    As principais formas de lazer são ir ao campo de futebol, pescar e ir à igreja aos domingos. Como no Córrego não tem transporte coletivo, a principal forma de locomoção é carro, moto ou carona.

    A comunidade enfrenta alguns obstáculos no que se refere ao saneamento básico. Não existe coleta de lixo e isso é um grande problema, já que na maioria das vezes os moradores têm que queimar o lixo. Por ser uma área rural, não encontra-se rede de esgoto, por isso a maioria das casas utiliza fossa séptica. Também não há água encanada e a maioria dos moradores utiliza água de nascentes.

    O Córrego Beija-Flor vem enfrentando vários problemas ambientais, como o desmatamento e as queimados, por causa disso, há pouca água, mas alguns moradores vêm plantando matas ciliares perto das nascentes para amenizar o problema. Mesmo com tantos prejuízos ambientais, o Córrego ainda possui algumas matas com uma grande biodiversidade faunística e florística.

    No assentamento há associação de moradores e são feitas reuniões frequentemente. As principais lideranças da comunidade são: Laura Chaves e José Lopes.

    Os moradores costumam frequentar festas no Centro do município e novenas nas casas dentro da própria comunidade.

    Estudantes: Deziana Martins de Lima & Yuri Batista da Silva Costa

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    1. Excelente pesquisa!
      Muito bom saber que alguns moradores estão preocupados com o reflorestamento das matas ciliares.

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    2. Parabéns pela pesquisa. Ficou claro que o contato mais próximo com os moradores e com as principais questões que afetam a vida da comunidade permitem conhecer e pensar modos de intervir diante das problemáticas que afetam a vida e o meio ambiente.

      Grande abraço!

      Miriã

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  5. CÓRREGO SANTA ROSA

    O Córrego Santa Rosa começou a se formar historicamente em 1977. Ele recebeu esse nome devido a um rio que corta o local. A primeira família que habitou o Córrego foi a do Sr. João Monteiro da Veiga. Ele vendeu parte da sua propriedade para o falecido Sr. Hildo Abel da Veiga que, logo depois, vendeu as terras para o Sr. Tolentino Espagnol, que ainda vive com sua família no Córrego.

    Atualmente vivem seis famílias na comunidade, totalizando aproximadamente trinta moradores. Elas habitam moradias feitas de tijolos, com tamanhos variados e em bom estado de conservação. Há energia elétrica em todas as residências, bem como sinal de telefone e internet de boa qualidade. Todas as casas possuem água encanada, mas não possuem rede de esgoto, por isso, é comum o uso da chamada “fossa”.

    No Córrego há um sistema de coleta de lixo para a reciclagem. Os moradores separam o lixo em quatro classes: o metal, o plástico, o papel e o vidro. Uma vez por mês esse material é recolhido por um caminhão e encaminhado à reciclagem. Não há serviço de transporte coletivo, mas a maioria dos moradores possui seu próprio meio de locomoção, geralmente, carros e motos.

    A principal fonte de renda é a agropecuária, com destaque para o leite de vaca e verduras que são cultivadas, geralmente, sem agrotóxico e depois vendidas no mercado da cidade. São criados vários tipos animais como o gado, peixes, porcos, galinhas e animais de estimação como cães, gatos e aves.

    A comunidade possui uma associação de moradores, liderada por André Espagnol, que fica responsável por buscar melhorias para o lugar. Observa-se uma preocupação muito grande, por parte dos moradores, com o meio ambiente, por isso eles preservam as matas ciliares e sempre plantam mais árvores, buscando evitar problemas como a falta de água, pois entendem que as nascentes são a “base” da comunidade.

    As formas de lazer são a pesca em peixeiros das famílias e também as reuniões de fim de semana, onde os moradores fazem churrasco e se divertem com os amigos e parentes. É tradição os moradores se reunirem nas datas comemorativas como Natal e Ano Novo para celebrar as festanças juntamente com a família e amigos.

    Estudantes: Hamanda Emiliano & Jamile Alves

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    1. Excelente pesquisa! Muito bom saber que o Córrego dispõe de coleta seletiva!

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    2. Parabéns pela pesquisa e pelo registro do que foi produzido a partir da realização da mesma. Interessante perceber que há uma organização e mobilização dos moradores no sentido da preservação ambiental, com ações preventivas quanto a problemas como a escassez da água.

      Grande abraço!

      Miriã

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  6. CÓRREGO DOS RIBEIROS

    A origem do nome do Córrego se dá pelo fato de os primeiros moradores terem sobrenome Ribeiro, porém nos talões de energia o Córrego é nomeado como "Córrego Afluente Água Limpa". Seus primeiros habitantes foram João Ribeiro, Edílio Norato e Pedro Lino com suas famílias. Atualmente habitam aproximadamente 92 pessoas na comunidade.

    As moradias são todas de alvenaria e possuem energia elétrica. As pessoas mais antigas colocaram energia elétrica particular e os demais pelo Programa "Luz Para Todos". No Córrego não há associação de moradores, porém eles são associados ao Sindicado dos Trabalhadores Rurais, localizado em Alto Rio Novo e alguns na Associação "Pequenos Produtores Rurais", que se localiza no Córrego Água Limpa. Não há líderes na comunidade, mas os moradores contam com o agente comunitário de saúde, que mora no córrego e atende as famílias da região, como referência.

    Os principais meios de comunicação são telefone e internet. Não há transporte coletivo, mas os moradores se locomovem com seus próprios meios de transporte, como carro e moto. Aqueles que não dispõem de transporte próprio se locomovem a pé.

    O lixo não é recolhido e, muitas vezes, é queimado, o que se transforma em um risco ao ambiente. Há, também, as formas irregulares de irrigação que são o principal problema ambiental. Na maioria das propriedades, os agricultores possuem áreas de vegetação nativa.

    A agropecuária é a principal fonte de renda da comunidade. Destacam-se o cultivo de café, feijão, eucalipto, verduras. Mesmo sabendo que é errado, muitos moradores utilizam o agrotóxico, por ser mais prático, mas também há o cultivo de alimentos sem veneno. Alguns moradores trabalham fora ou tem seu próprio negócio. Os animais criados incluem gado leiteiro e para abate, suínos, caprinos, aves, entre outros.

    No Córrego, existem inúmeras formas de lazer como churrasco em família, peladas, andar a cavalo. Os moradores também contam com a presença de um bar e restaurante que abre aos finais de semana, contendo shows e diversão. São tradições do lugar ir à igreja aos domingos, as festas religiosas, almoços de aniversário e casamentos, chá de panela e de bebê, entre outros momentos de confraternização.

    Estudantes: Daniara Vieira & Milena Lopes

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    1. Boa pesquisa!
      Triste a problemática do lixo e do uso de agrotóxicos!

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    2. A pesquisa de vocês, além de fazerem uma alerta para os problemas ambientais, o que é fundamental, me reportou a experiências de minha infância, adolescência e juventude, pois sou do município vizinho, Mantenópolis. Quando destacam as principais formas de lazer, percebo que são similares as que vivenciei ao longo da minha trajetória... Muito bom ler e rememorar essas experiências...

      Grande abraço!
      Miriã

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  7. COMUNIDADES RURAIS: CÓRREGO  SÃO  PEDRO E CÓRREGO CABECEIRA DO RIO NOVO




    O Córrego São Pedro é assim  denominado pela  forte devoção ao santo padroeiro da comunidade  e o Córrego Cabeceira do Rio Novo recebeu essa denominação em referência ao rio que corta a cidade.  Os dois córregos são interligados entre si através de relações sociais mútuas e contínuas e formam uma única comunidade.



    Foi através da antiga fazenda Montmor que surgiram os primeiros moradores e foi por meio dela, também, que o lugar se tornou conhecido. As primeiras famílias a habitarem a comunidade foram: família Montmor,  família Coelho Guimarães, família Reinoso, família Rodrigues e família Clem. 



    Atualmente a comunidade possui aproximadamente 56 famílias e, no geral, todas possuem boa qualidade de vida, com moradias adequadas, água encanada e energia elétrica. Além disso, a população conta, uma vez por mês, com um veículo, disponibilizado pela prefeitura, para recolher o lixo das famílias. 



    Os moradores sentem algumas dificuldades para se comunicar, pois em certos locais não há sinal de telefone e internet, por isso muitos utilizam celulares adaptados a uma antena para facilitar a comunicação.



    A renda familiar  é  baseada na agricultura e na pecuária, tendo como principais produtos agrícolas cultivados o café e a pimenta do reino. Dentre as criações destacam-se a de gado de corte e leiteiro, a de suínos, a de equinos e a de ovinos. Para aumentar a produção os agricultores utilizam adubos e fertilizantes no solo, pois acreditam que assim poderão produzir mais. Eles  também utilizam pesticidas para evitar a perda de certas culturas. Já  no que se refere a alimentos orgânicos para o consumo familiar, os moradores utilizam adubos naturais sem agrotóxico. 



    Pode-se destacar também a Associação dos Produtores, liderada pelo agricultor Wilson Montmor. Essa associação possui  um papel de grande importância, pois é através dela que provêm muitos benefícios para a comunidade. Para que haja organização, uma vez por mês é feita uma reunião com os associados para tratar de assuntos que visam à melhoria das atividades da Associação.



    É possível  observar na comunidade a natureza  com rios preservados, áreas com vegetação nativa e reservas cercadas para proteger as nascentes. Porém, apesar de  todo o cuidado, nos dois últimos anos a falta de água vem se concretizando em um risco potencial à comunidade, tendo em vista que a irrigação empregada na agricultura ocorre, muitas vezes, de maneira inadequada. Para tentar mitigar tal problema foi adotado um novo sistema  de irrigação de gotejamento em algumas propriedades.  Esse sistema vem se mostrando viável, pois controla a frequência em que a água é utilizada.



    Todas as famílias, com o passar do tempo, construíram alguns costumes. Um desses costumes é a festa do padroeiro da comunidade que contribui na cultura local. Dentre tantas formas de lazer é observado que os moradores frequentam, aos finais de semana, o clube da comunidade (Piscina do Marcinho), onde jogam futebol. Não  se pode esquecer  do mais  antigo  hábito em comum das pessoas:  os passeios à cavalo.



    A vida na comunidade é muito agradável. Os moradores carregam consigo uma grande diversidade étnica, o que contribui para a riqueza da cultura local. Eles se apoiam entre si e buscam, cada vez mais, conhecer e valorizar o lugar.


    Estudantes: Gabriella Carla e Andressa Alfredo 

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    1. Valeu!
      Bacana saber dessa integração entre as comunidades.

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    2. O trabalho ressalta pontos super interessantes das comunidades, como a preocupação com os problemas ambientais, a presença de associação dos moradores, aspectos históricos e a valorização da cultura local, que é fundamental para o reconhecimento de cada sujeito como produtor de cultura e da própria história.
      Parabéns!
      Grande abraço!
      Miriã

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  8. MONTE CARMELO

    A comunidade de Monte Carmelo era um pequeno povoado rural. Tinha muitas árvores e pouquíssimas casas. Havia uma grande várzea que foi transformada em área de pasto. Há tempos, surgiu um vendedor na comunidade e deu a ideia de "batizar" o povoado de Monte Carmelo.

    Uma das primeiras famílias a morar em Monte Carmelo, segundo relatos de alguns moradores locais, foi a do senhor Sebastião Moreira. Aos poucos outras famílias foram chegando, como a do Sr. Natanael, do Sr. João Moreira, da Sra. Margarida Pereira e da Sra. Dorvina Cândido.

    Atualmente o Distrito mudou muito. Existem muitas casas e quadra de esportes. Há um centro de educação infantil e a Escola Municipal de Ensino Fundamental "Vereador Rubens Ramiro da Silva", que atende os estudantes do primeiro ao quinto anos do ensino fundamental. Há também igrejas como a Assembleia, a Católica, O Brasil para Cristo e a Batista. A primeira igreja a ser construída no distrito foi a igreja Batista.

    Aproximadamente 780 moradores habitam o distrito. Uma das formas de lazer dos habitantes é se reunir para sair com amigos para ir a piscinas e para jogar bola. Outros, aproveitam para ficar em casa com a família.

    Na comunidade existe uma grande equipe que cuida do abastecimento de água da população. Em relação ao esgoto, não há um tratamento adequado, o de algumas casas é depositado em fossas, mas o de outras casas jogado diretamente no Rio que corta o povoado. Cerca de duas vezes por semana acontece a coleta de lixo: um carro passa por todas as ruas recolhendo aquilo que as pessoas descartaram.

    Três vezes por dia, em frente a entrada da comunidade, passa um ônibus da Viação Pretti, permitindo a locomoção dos moradores por meio do transporte coletivo. Há, também, o transporte escolar que leva os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio para escola Estadual "Pastor Antônio Nunes de Carvalho".

    Monte Carmelo não dispõe de torre de telefone. Os moradores se comunicam através de telefones adaptados a antenas, chamados de "telefones rurais". Algumas casas possuem acesso à internet, por conta do uso de antena. "O líder" da comunidade é o vereador Obedes Rocha. Ele já se manifestou ao problema de falta de sinal de telefone e Internet, dizendo que em breve a situação irá mudar.

    O povo de Monte Carmelo é batalhador e labuta diariamente para se manter. Uma das formas de renda da população é o cultivo de hortaliças e frutas que são entregues à "feirinha" no Centro de Alto Rio Novo. O cultivo desses produtos agrícolas, em sua maioria é feito sem o uso de venenos. Há pessoas que têm sítios e fazem grandes negócios com plantações de café, milho, feijão, etc. Isso gera uma boa renda mensal. Aqueles que não trabalham na agricultura, atuam, geralmente, nos serviços públicos ou como diaristas.

    Monte Carmelo, ao longo dos anos, se modificou bastante!

    Estudantes: Sabrina & Tamara

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    1. Boa pesquisa. Parabéns pelo empenho!

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    2. Importante conhecer, registrar e problematizar a história da comunidade ao longo do tempo, pois é possível perceber mudanças e permanências. O texto de vocês aponta um aspecto fundamental para pensarmos as comunidades: a religiosidade. Ao destacarem a presença de diferentes denominações religiosas, tornam evidentes os modos da população manifestar suas crenças, valores, costumes e perspectiva de vida e de mundo.
      Parabéns!
      Grande abraço!
      Miriã

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  9. ASSENTAMENTO BOA ESPERANÇA

    O Assentamento Boa Esperança inicialmente pertencia a um latifundiário. Suas terras foram distribuídas, em 2004, pela Reforma Agrária (INCRA), entre 46 famílias. As famílias Ponte, Morreira e Dias foram algumas das famílias que receberam um lote com aproximadamente 6 hectares. O critério utilizador para distribuição das terras foi a análise da constituição das famílias.

    Os moradores da comunidade levam uma vida simples, cultivando seu próprio alimento, criando animais como galinhas, peixes, gatos, cachorros e porcos no quintal, acordando cedo e indo aos domingos de manhã à igreja. As casas são de alvenaria e todas possuem água encanada e energia elétrica. O esgoto é depositado em fossas. Por não ter coleta de lixo, os moradores queimam o que pode ser queimado e o que não pode ser queimado eles levam para a lixeira de Monte Carmelo.

    O Assentamento tem enfrentado problemas ambientais como, por exemplo, o fato de os moradores desmatarem para plantarem café, que é a principal fonte de renda da comunidade. Outro problema é o fato das nascentes estarem secando. Plantar árvores perto das nascentes e economizar água são algumas das atitudes dos moradores que estão tentando recuperar as nascentes.

    Os agricultores consideram o uso de agrotóxicos prejudicial à saúde e ao solo e mesmo assim utilizam o veneno nas lavouras de café, nas frutas (banana, laranja, goiaba...) e hortaliças. O Assentamento possui reservas com grande diversidade de fauna e flora como, por exemplo, jacaré, papagaio e árvores que não podem ser derrubadas.

    A comunidade não dispõe de serviço de transporte. Isso dificulta a locomoção das pessoas que não possuem transporte próprio. Elas têm que ir a pé ou de carona até o distrito mais próximo, que é Monte Carmelo, onde há serviço de transporte. Outra dificuldade é a falta de sinal telefônico em alguns pontos.

    Elsi Ponte é um dos principais lideres da comunidade e presidente da Associação dos Moradores. A Associação é composta por todos os moradores da comunidade.

    Estudantes: Felipe; Gabriel; Lorrana
    2° M01

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    1. Excelente!
      Bom saber que há moradores tentando recuperar as nascentes!

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    2. Interessante conhecer a história da comunidade e perceber que se constituiu a partir de um processo decorrente da Reforma Agrária. Em um país marcado pela desigualdade social como o Brasil, tal ocorrência merece registro e discussão.
      Parabéns pela pesquisa que evidencia tantos aspectos interessantes, como os modos como a população vem enfrentando os problemas ambientais, as formas de organização e de mobilização.
      Grande abraço!
      Miriã

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  10. CÓRREGO ALTO CAPIM

    A formação histórica do Córrego é marcada por alguns fatos incertos. Os moradores antigos acreditam que haviam muitas matas fechadas e lugares com o mato alto, daí a origem do nome do córrego.

    A família de sobrenome Mateus foi uma das pioneiras a chegar na comunidade, mas atualmente residem, no local, aproximadamente 50 famílias que, no geral, moram em casas simples e pequenas, todas com energia elétrica e com água encanada proveniente de nascentes próximas. Em algumas casas há sinal de telefone, em outras, é necessário o uso de uma antena para realizar ligações.

    O saneamento básico na comunidade ainda sofre de algumas carências. Todos usam fossa e não há coleta de lixo, o que faz com que muitos moradores queimem seus lixos. O que consequentemente causa poluição do ar e danos à nossa camada de ozônio.

    Há serviço de transporte, porém é necessário ir até a rodovia para embarcar no ônibus. Moradores que residem próximos ao asfalto vão caminhando, mas os mais distantes necessitam de transporte próprio.

    A comunidade possui associação de moradores e a APACC (Associação de Produtores Agrícolas do Córrego Alto Capim). A principal liderança da comunidade é Alberto Dias, líder da APACC. (A comunidade tem algum anseio atualmente? Por quais causas a comunidade luta?)

    A principal fonte de renda dos moradores é a agricultura, com destaque para a cafeicultura. Alguns produtores utilizam veneno, principalmente os que cultivam tomates, entretanto há moradores que cultivam alimentos sem agrotóxicos, como por exemplo, café, banana e mandioca. Na pecuária, se sobressaem as criações de animais de bovino, caprinos, suínos, e galináceos.

    Os principais hábitos dos moradores da região são ir a igreja aos domingos e reunir-se no campo de futebol.

    Existem no Córrego várias áreas de vegetação nativa que são chamadas "capoeiras" que são respeitosamente preservadas pelos moradores, algo plausível.

    Os principais problemas ambientais da região são o desmatamento e a não utilização das áreas desmatadas que antes eram plantações de eucalipto e a poluição fluvial, que não chega a ser algo muito preocupante pois os moradores não utilizam a água do córrego.

    O Córrego é um ótimo lugar para viver e dispõe de várias formas de lazer. Todo sábado, os homens e meninos se reúnem em um campo pertencente à família Mateus para jogar futebol. Alguns moradores também fazem trilhas pelas estradas com suas motos.


    Estudantes: Daisy; Evandro; Ravenia

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    1. Bacana!
      Penso que, muito embora a água do córrego não seja usada para o consumo direto, é necessário que haja uma preocupação com a manutenção e limpeza dela.
      Vejo essa "despreocupação" como algo que carece de atenção, já que diversas formas de vida dependem do córrego para sobreviver.

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    2. Parabéns pela pesquisa e para as questões de alerta presentes no texto.
      Fico extremamente inquieta com "as incertezas" sobre a constituição histórica das comunidades. Inquieta no sentido de querer cada vez mais conhecer, buscar outras e novas fontes para compreender tais constituições. Espero que continuem as pesquisas em busca de mais e outras informações que ajudem a registrar e produzir essa História.
      Grande abraço!
      Miriã

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  11. CÓRREGO ÁGUA LIMPA

    A formação dessa comunidade teve início com a chegada das famílias Maforth e Faria a partir do ano de 1929. O córrego foi nomeado como "Água Limpa" pelo fato de existir dentro da mata um rio com as águas limpas.

    No início da constituição histórica do Córrego Água Limpa as moradias eram edificadas com barro e bambu. Atualmente todas as residências são construídas de alvenaria. Quanto ao saneamento básico, algumas famílias possuem fossas e outras jogam o esgoto diretamente no próprio terreno, de forma inadequada. Já o lixo é, na maioria das vezes, queimado, pois não há serviço público de coleta. Grande parte das residências possuem celulares adaptados a antenas rurais e dispõem de algum meio de transporte.

    A agricultura é a principal fonte de renda da comunidade. Dentre os vários produtos agrícolas cultivados destaca-se a banana, a cana de açúcar e, sobretudo, o café, que é o principal produto agrícola. Geralmente na produção do café há utilização de agroquímico (veneno) para eliminação de alguma praga. Na pecuária destacam-se as criações de suínos, galináceos e bovinos (tanto para corte, quanto para produção de leite).

    As nascentes são na maioria das vezes rodeadas por plantas e árvores nativas, ajudando assim na sua conservação e manutenção.

    Estudantes: Júlia, Tauanny e Edivam

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    1. Pelos registros, é possível perceber que essa comunidade teve o início de sua constituição bem recuado, no final da década de 1920. Conhecer os modos como as comunidades se formaram e as principais transformações pelas quais passaram, ao longo do tempo, nos permitem compreender o grande espetáculo da História: Os homens e mulheres no tempo (BLOCH, 2001).
      Parabéns pela pesquisa e por destacarem aspectos da comunidade que permitem conhecer, refletir e transformar.
      Grande abraço!
      Miriã

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